domingo, 29 de março de 2015

Saint Seiya: A grande batalha dos deuses


Asgard é conhecida na mitologia escandinava (ou Viking) como a Casa dos Deuses. Foi construída por Odin, com a ajuda de algumas deusas no início dos tempos. Os mortais não tinham acesso a Asgard, uma vez que a residência dos deuses flutuava sobre a Terra.

 A única maneira de alcançar Asgard pela Terra (chamada de Midgard) pelo deuses, era através de um arco-íris, cujas cores ardiam em fogo, o que impossibilitava os humanos de subirem até os reinos de Odin. Em contrapartida, os deuses tinham livre trânsito entre Asgard e Midgard.
  • O Desaparecimento de Hyoga
Tudo começa nas longínquas e geladas terras da Sibéria. Lá encontramos vários cavaleiros com armaduras estilo Viking, espancando outro cavaleiro do mesmo estilo. Vendo tal covardia, Hyoga acaba salvando o cavaleiro surrado, que lhe conta sobre o mal que paira sobre Asgard. Estranhamente, Hyoga não retorna para junto de Saori e dos demais Cavaleiros. Levanta-se a hipótese do Cavaleiro do Gelo ter “sumido” nas terras do domínio de Odin. Cabe aos defensores de Atena descobrirem seu paradeiro e resgatá-lo.
Saori, Seiya, Shun e Shiryu vão até Asgard para obterem mais informações sobre o companheiro desaparecido. Em Asgard, Saori questiona Durval, representante de Odin na Terra, sobre Hyoga mas ele diz não saber de nada. Ainda no castelo de Odin, conhecemos o primeiro cavaleiro da linhagem dos Guerreiros Deuses de Odin: Loki. Na saída do gigantesco castelo, Saori conhece Frey e sua irmã Freya. Na hora, os olhos da deusa Atena brilham ao ver Frey.
Frey acompanha Saori e seus cavaleiros para fora do castelo. Lá, Seiya, Shun e Shiryu conhecem os outros Guerreiros Deuses: Ur, Rung e o esquisito Midgard, cujo Cosmo chama a atenção de Shiryu, não por se mal, mas por ser conhecido.
  • O Prólogo da Batalha
Saori, Shun, Shiryu e Seiya são acomodados por Frey em uma pequena, porem acolhedora, casa. Surge na porta um guerreiro do tipo Viking. Ele traz consigo o capacete do Cisne todo trincado, indicando que Hyoga deve estar em apuros. Imediatamente Seiya organiza a busca. Ele e Shiryu sairiam em busca do amigo enquanto Shun permanece com Saori. Enquanto isso, no castelo Valhalla, Frey discute com Durval, na tentativa de impedir o começo da batalha dos deuses. Aparentemente Durval concorda, mas basta Frey virar as costas para o temível líder de Asgard desfirer um poderoso golpe. Frey é preso na masmorra do palácio de Odin.
Agora é a vez de Saori tirar satisfação com Durval. O líder da irmandade de Odin não atura o interrogatório, e tenta golpear a moça. Só que nada acontece, pois seus poderes de deusa impedem. Durval, então, aplica-lhe um inusitado golpe: Escudo Odin. Ele suga a deusa para suas entranhas e Saori aparece como uma carranca no barco que envolve a gigantesca estátua do deus nórdico.
A coisa complicou de vez. Agora, além de encontrar Hyoga, os Cavaleiros de Bronze terão de salvar Saori. Começa uma escalada a Asgard para salvarem a deusa Atena. Na subida pelas laterais do palácio, Shun se depara com Ur. Shun invoca sua constelação protetora e ataca Ur com sua Corrente de Andrômeda que é destruída rapidamente pela poderosa espada de Ur, além de abrir uma enorme vala. Enquanto Shun enfrenta Ur, Shiryu percorre os bosques de Asgard, onde se depara com o estranho Midgard.
  • A Batalha contra os Guerreiros Deuses
O integrante da tropa de Odin tira seu capacete e a máscara que cobre seu rosto. Para a surpresa de todos, inclusive de Shiryu, Midgard na verdade é… Hyoga!!! O Cavaleiro de Dragão respira aliviado e vai cumprimentar o amigo mas Hyoga já não é mais o mesmo, ele aproveita o aperto de mão de Shiryu para congelar seu braço direito e, consequentemente, o punho do Dragão.
Midgard/Hyoga aproveita a perplexidade de Shiryu para atacá-lo. A princípio, o pupilo do Mestre Ancião, tenta não enfrentar seu amigo, mas Hyoga confessa estar do lado de Durval e dos Guerreiros Deuses e que eles eliminarão a irmandade de Atena e dominarão o mundo. A briga tem sequência. Hyoga destrói a armadura do Dragão. No meio da luta os dois caem dentro de um lago, onde Shiryu não tem outra alternativa senão enfrentar seu “antigo” amigo. Hyoga congela o lago, predendo as pernas de Shiryu no gelo. Em seguida o Cavaleiro de Gelo prepara-se para atacar com seu golpe Trovão Aurora Ataque. Shiryu não deixa por menos e invoca seu poderoso Cólera do Dragão.
O ataque é simultâneo e as consequências são desastrosas. O golpe do ex-cavaleiro de Cisne congela o enorme Dragão de água criado por Shiryu. Hyoga é lançado contra o paredão que represa o lago, e cai desmaiado com sua armadura de Midgard destruída.
O Cavaleiro de Dragão, que parece ter sofrido um pouco menos com o impacto do golpe, cai desacordado nas águas congeladas.
Andrômeda continua lutando contra Ur e sua espada flamejante. O guerreiro de Odin se prepara para exterminar o cavaleiro de Andrômeda quando ele sente as chamas da Ave Fênix envolvendo-o totalmente. Do meio do fogo surge Ikki, arrastando pelos cabelos o corpo carbonizado de Ur. Shun se anima com a chegada do irmão, mas não há mais tempo para comemorações, em seguida aparece o gigantesco Rung que ataca Ikki e Shun com seus bumerangues. Os bumerangues atiram Shun precipício abaixo, mas com suas correntes, o Cavaleiro de Andrômeda consegue interromper a queda. O Guerreiro Deus ataca o Cavaleiro de Fênix, que é mais ligeiro e aplica seu Golpe Fantasma de Fênix em seu gigantesco inimigo. Rung mostra-se invulnerável ao golpe do defensor de Atena, e o ataca com seus dois bumerangues, que atingem o peito de Ikki. Para a infelicidade do Guerreiro Deus, tudo era uma ilusão causada pelo Golpe Fantasma, e ele sim, havia sido atingido por suas próprias armas. Ikki vai ao auxílio de Shun, ainda pendurado. Rung se levanta e pega o Cavaleiro de Fênix pela perna, desferindo vários golpes, mas repentinamente, o solo cede e os três caem abismo abaixo.
Amanhece em Asgard. Seiya corre para salvar Saori. O Cavaleiro de Dragão continua desmaiado. Hyoga desperta e caminha sem rumo. Shun e Ikki estão suspensos no precipício pela corrente de Andrômeda. Saori continua presa à proa do navio de Odin. Seiya se aproxima da prisão da deusa Atena. Surge Loki. O Guerreiro Deus de Odin ataca o Cavaleiro de Pégaso com sua Garra do Lobo. O golpe de Loki parece uma alcatéia de lobos sanguínarios. O defensor de Atena é jogado longe, mas consegue reunir forças suficientes para contra-golpear seu adversário. Loki não perde tempo e golpeia Seiya com a Tempestade de Odin. O Cavaleiro de Pégaso se refaz do golpe e revida com seus Meteoros de Pégaso. Loki fica atordoado pelo golpe, Seiya aproveita e desfere um golpe fatal. O servo de Odin morre aos pés de Seiya. O Cavaleiro de Atena nem tem tempo de respirar e já aparece Durval para enfrentá-lo. O poderoso líder dos já falecidos Guerreiros Deuses evita os golpe de Seiya, uma vez que ele é super veloz, até mais que os próprios Cavaleiros de Ouro. Rapidamente Seiya tem sua armadura destruída. Durval começa a drenar o Cavaleiro para seu interior, mas Shun surge oportunamente e resgata o amigo das entranhas do perveso Durval.
Durval está vestindo uma armadura magistral, que protege todo seu corpo. Hyoga chega ao local da batalha. Durval ordena que o guerreiro do gelo liquide Seiya mas Hyoga explica que ele é um dos santos guerreiros protetores de Atena. Agora sim, o Cavaleiro de Cisne ataca Durval com seu Trovão Aurora Ataque, congelando-lhe as pernas. Esse golpe é o mesmo que o Mestre Cristal ensinou para Hyoga e que foi usado para derrotar o gigante Dócrates. Mas de nada adianta, o impetuoso Durval agarra o Cavaleiro de aplica-lhe um poderosíssimo golpe que cai quase morto no chão. Durval volta-se para Seiya e o ataca. Ikki se põe na frente e impede que o Cavaleiro de Pégaso seja atingido. Com Hyoga, Shun e Ikki desmaiados, o líder dos guerreiros deuses pega Seiya pela cabeça e tenta esmagá-lo em frente à hipnotizada Saori. Quando tudo leva a crer que o poder das trevas se sobressairá, surge a sagrada Armadura de Ouro de Sagitário em auxílio. Ela envolve Seiya que retorna irado para o confronto com Durval.
  • A Batalha Final
Seiya está com a Armadura de Ouro. Shun, Shiryu, Hyoga e Ikki recobram a consciência. Durval arregala os olhos e prepara-se para uma verdadeira batalha dos deuses, que ele tanto almejava. Com a Armadura de Sagitário, Seiya dispara seus meteoros com muito mais poder e velocidade, que atingem direto o peito de Durval, que fica muito ferido. O Cavaleiro de Pégaso saca o arco e flecha, e se prepara para liquidar Durval, que o alerta para o fato de que se ele morrer, Saori também morrerá junto.

O problema é o seguinte: acima do barco em que Saori está presa como carranca, existe uma enorme estátua de Odin segurando uma espada e seu escudo e na cabeça da estátua existe uma incrustação de cristais. Eles são chamados de “Cérebro de Odin”, e estão ligados diretamente à alma de Durval. Então, se Durval morrer, o cérebro morre junto. Nest caso, a estatua desmoronará e, consequentemente, Saori morrerá. Por causa da situação complicadíssima, Seiya baixa a guarda para a felicidade de Durval, que solta alguns risos sarcásticos.
Mas nem tudo está perdido. Frey é libertado por sua irmã Freya e começa a escalar a estátua de Odin em direção ao “Cérebro de Odin”. Durval em pânico ataca Frey. Os golpes do vilão são tão fortes que acabam lançando Frey em cima do “Cérebro de Odin”. É o momento de uma das cenas mais emocionantes das histórias dos Cavaleiros do Zodíaco: Frey queima seu Cosmo para fincar a espada no “Cérebro de Odin”. Saori permanece imóvel na proa do navio. Durval aterrorizado saca sua espada e tenta atingir Frey. Seiya queima seu Cosmo e mira a flecha de Sagitário em Durval. Tudo tem que ser sincronizado para salvar Saori. Seiya dispara a flecha que quebra a espada de Durval e o atinge no peito, ao mesmo tempo que Frey vara o Cérebro de Odin com sua espada. Luzes saídas da espada rasgam o céu. A estátua desmorona junto com Frey sobre Durval. O navio de Odin se ergue em direção as estrelas e Saori se solta da proa e desaba em queda livre, até ser aparada pelos braços de Seiya, seu mais valoroso Cavaleiro. É o fim de Durval, esmagado pelo destroços da estátua, e do mal que pairava sobre Asgard e a Terra.
Os restos da estátua são cobertos por flores e por uma gigantesca árvore, que é uma citação à “Árvore do Universo” (YggDrasil) onde o deus Odin morreu enforcado.

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Curiosidades:
Originalmente chamado de “Kamigami No Atsuki Tatakai”, de tradução semelhante à “Ardente Batalha dos Deuses”, nossos heróis deixam a terrinha do Sol nascente e vão para Asgard (Åsegard) onde enfrentarão novos inimigos e um super vilão. Tudo isso para salvar a protegida deusa Atena, é claro!
Asgard: Guardem bem esse nome, pois essa não será a única vez que Seiya e os outros Cavaleiros pisarão nesse lugar. Asgard é conhecida na Mitologia Nórdica (ou Escandinava) como a Morada dos Deuses. Foi construída por Odin, com a ajuda de algumas deusas no início dos tempos. Os mortais não tinham acesso a Asgard, uma vez que a residência dos deuses flutuava sobre a Terra. A única maneira de alcançar Asgard pela Terra (chamada de Midgard) pelo deuses, era através da “Ponte Bifrost” (arco-íris), cuja cores ardiam em fogo, o que impossibilitava os humanos de subirem até os reinos de Odin. Em contrapartida, os deuses tinham livre trânsito entre Asgard e Midgard.
Odin: Também chamado de “Wotan”, é o Deus Supremo de Asgard. Muitos reis ofereciam os guerreiros mortos, ou até sacrificavam seus próprios homens – até algumas mulheres também – em sinal de adoração ao deus que garantiria seus respectivos domínios. Conta a história da adoração de Odin que o deus recusava a oferenda de pessoas humildes, de peças obscuras ou almas vulgares. O deus supremo queria os grandes chefes, reis, guerreiros valentes, pois acreditava que a alma, a força, a coragem dos nobres sacrificados seriam “absorvidas” por ele. Assim, ele se tornaria cada vez mais forte. Odin não era tão cruel assim. Muitos escritores citam o deus como generoso e sábio. Outras curiosidades: Odin dispunha de um anél mágico de ouro chamado Draupnir que, a cada nove noites, fazia oito réplicas dele mesmo. O deus de Asgard estava sempre guardado por dois lobos, Freki e Geri, e por duas aves de rapina chamadas Hugin e Munin.
Durval: Durval é uma palavra germânica que significa “Thorwald” (“o que governa sob Thor” ou “sacerdote de Thor”) o que teria tudo a ver com o personagem do filme que é o mestre regente de Asgard (Asgard no Kyoukou em japonês). Sacerdote de um dos principais deuses da mitologia nórdica, mas não Thor e sim Odin. Se considerar-mos a pronuncia do nome de Durval em japonês, é possível formar um anagrama com a pronúncia do nome do deus Balder, Filho de Odin e Frigga, casado com Nanna. Esse deus vivia em Asgard, no seu palácio chamado Breidablik (Grande Esplendor). Balder é chamado de Deus Radiante e Deus da Bondade. No “Edda” está escrito que “tão bela e deslumbrante é a sua forma e semblante que parece que dele emanam raios de luz.” Ele é também considerado um deus da Sabedoria, tanto que se diz que a sua opinião não pode ser alterada, pois é sempre perfeita. Balder é o mais querido a amado entre os deuses nórdicos.
Loki: Conhecido como o “Mago das Mentiras”, ou ainda, “O trapaceiro de Asgard”. Era um deus diabólico, e também um dos mais interessantes de toda Asgard. Loki também era conhecido como o deus da injúria e da metamorfose.
Frey: Veio de Vanir para Asgard como refém junto com sua irmã gêmea Freya. Ao chegarem nos domínios de Odin, gostaram tanto que nunca mais quiseram ir embora. Frey passou a ser conhecido como o “deus da fertilidade” (relacionado diretamente ao sexo) e deus do verão. Ele é considerado um dos maiores deuses de toda a mitologia nórdica, ao lado dos poderosos Odin e Thor.
Freya: Irmã gêmea de Frey, conhecida como a deusa do sexo. A deusa tem sua história envolvendo Loki e seu irmão Frey.

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